sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

ERROS PRIMÁRIOS - da Série Escola de Profetas

O nosso objetivo é ensinar a Palavra de Deus e alertar aos nossos irmãos o que a Bíblia nos diz, através de estudos dos mais variados assuntos.

Devemos tomar cuidado ao citar de púlpito os livros ou cartas:
Estar apercebido de que no Antigo Testamento temos livros, já no Novo Testamento temos cartas.

Outro erro que muitas vezes não notamos é com relação ao livro de Salmos. O nome do livro é Salmos, porém, ao citar o capítulo que será lido, deve-se proceder da seguinte maneira:

"leiamos o Salmo 23" e não Salmos 23, exceto se convidamos a congregação para lermos dois capítulos: "leiamos dois salmos, o 23 e o 24".

É importante também estarmos atento aos significados de algumas palavras. Temos muitos casos de pregadores que, ao lerem uma palavra no texto sagrado, atribuem a ela significados que eles "acham que devem ter". Mas, com uma simples consulta ao Aurélio veremos que tal significado foi atribuído erradamente àquela palavra.

Exemplos:
Na parábola do filho pródigo, onde não poucos dizem que o filho é chamado de pródigo porque abandonou o pai, saiu de casa, filho insensato ou rebelde, quando na verdade a palavra pródigo significa simplesmente "gastador", "esbanjador".

Ageu 2.9
“A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.”
A primeira casa é a construção de Salomão.

A Segunda, por Neemias, Esdras, Ageu, Zacarias e os sacerdotes...
Pois na segunda reconstrução, o próprio Cristo entraria nela.

A palavra GLÓRIA nesse capitulo significa, HISTÓRIA. Pode-se afirmar que a história da segunda ou da ultima casa será maior que a primeira.

Salmos 84:3
Até o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si, onde ponha seus filhos, até mesmo nos teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu.
A expressão ATÉ nesse versículo significa todo o ALCANCE da GRAÇA de Deus.

É de extrema importância consultar livros, revistas ou pesquisas de fontes segura para ilustrarmos um sermão.

Erros que não devemos cometer:

ü  Ensinar usos e costumes em igrejas alheias;

ü  Usar o Púlpito para desabafar;

ü  Coçar o nariz em cima do púlpito;

ü  Chegar à igreja só na hora em quer pregar, não participar do culto;

ü  Não se preocupar com a aparência, confundir humildade com relaxamento;

ü  Viver como Aventureiro, sem prestar contas a ninguém e dizer que vive por Fé;

ü  Cobrar fortunas para Ministrar e se sentir estrela quando a Igreja está lhe convidando como profeta da Palavra e não Pop-Stas;

ü  Falar mal de outros pregadores, Distorcer a palavra de Deus, Falar de se próprio em vez da Palavra; falar mal de ministérios alheios;

ü  Ficar vários dias fora de casa, deixando a esposa e filhos sem recursos a mercê da ajuda dos outros. 

Erros de Expressões:

O uso de expressões incorretas nos púlpitos como “pra mim fazer” e “a gente fomos criados” está se tornando comum. E se, espiritualmente, isso não chega a prejudicar a comunicação da mensagem de Deus, no mínimo, fere os ouvidos dos mais atentos e até de quem é mais moderno e maleável em relação à lingüística.

Cabe a qualquer comunicador, seja da palavra ou outro aperfeiçoar e enriquecer o vocabulário.

Reconheço que Deus pode falar (e fala!) através de pessoas muito simples e sem conhecimento acadêmico, pois a letra mata, mas o espírito vivifica.

Deus ama os simples e a simplicidade, mas isso não quer dizer que não devamos nos expressar da melhor maneira possível.

Quando encontro pessoas que não têm um português correto, mas têm uma vida em santidade, realmente não me importo com suas conjugações ou seu nível de vocabulário porque sei que não é a inteligência e sim a sabedoria que nos levará a Deus.

Uma coisa é erro de português, a outra é erro doutrinário. Dizer, por exemplo, que Eva comeu a maçã… invalida parcial ou totalmente a pregação porque os dados não são dignos de crédito.

Próximo capitulo: POSTURA DE UM PREGADOR =>

Nenhum comentário:

Postar um comentário