sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER CRISTÃ

"Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher, e eles se tornarão uma só carne" (Gn 2.24).

Mundialmente, uma das formas mais comuns de violência contra as mulheres é a agressão feita pelo marido. A violência praticada por parceiros ocorre em todos os países e transcende aos grupos sociais, econômicos, religiosos e culturais.

No Brasil foi criada a Lei Maria da Penha, para punir parceiros violentos e proteger a mulher agredida. Mas as agressões continuam acontecendo e as punições são raras.

No meio evangélico não deveria acontecer este tipo de violência, já que pregamos a paz.

Mas infelizmente isso acontece com mais freqüência do que se pode imaginar. A mulher cristã em sua maioria tem dificuldades em denunciar o marido em delegacias especializadas e preferem buscar ajuda pastoral. Seria o correto a fazer, mas ela encontra outro problema, a maioria dos pastores não são preparados para aconselhar casais com este tipo de problema.

Temos lido e ouvido relatos de mulheres em que o pastor a acusou de ser a culpada pela violência do marido, ela vai buscar ajuda e volta mais humilhada.

Mulheres evangélicas podem sofrer alguns tipos de violência, e buscarem ajuda junto do pastor evangélico, denunciar os maus trato e violência que sofreu do seu marido querem crentes ou não contra a irmã,

O papel do pastor é aconselhar a irmã e direcioná-la de forma correta, que na maioria dos casos é procurar ajuda em delegacias especializadas. O pastor ou líder deve esta preparada para lidar com a situação que vai além com convívio religioso e não pode ser conivente com o esposo na agressão, ele pode ser denunciado juntamente com o mesmo.

O papel do pastor é ser um guardião da família cristã, os crentes violentos tem que ser denunciado.

O mais cruel nestes casos é que existem pastores e líderes de igrejas que são violentos com suas esposas, e mesmo denunciados continuam atuando à frente da igreja como se tudo estivesse normal. As igrejas não tomam providencias.

A Bíblia ensina que o bispo deve ser: “... irrepreensível, marido de só uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento” (1 Tm 3.2-3).

CURIOSIDADES:

  • Em Israel
Nos tempos bíblicos, em Israel, a mulher sofria inúmeras restrições. Diz-se que havia uma oração específica na qual o homem dava graças a Deus por não ter nascido mulher.

  • Na Grécia
A mulher vivia exclusivamente em função do marido. Ocupava seu tempo fiando, tecendo e cuidando dos afazeres domésticos e dos filhos. 
  • Em Roma
O homem era o senhor absoluto do lar. Era o juiz de todas as questões familiares, o pater famílias.

  • A Mulher de Hoje
Embora a mulher atual tenha se emancipado, no que diz respeito aos seus direitos e valores, ela ainda é vista como inferior ao homem.

  • A Mulher na Igreja
Apesar de o machismo predominar em muitas igrejas, a mulher de hoje tem sido cada vez mais valorizada em nosso meio. Em algumas denominações ela já pode ser pastora, tem participação ativa em outras atividades e, graças a Deus, pode opinar no púlpito. Há 50 anos, isto seria uma blasfêmia!

Igrejas conservadoras, como, por exemplo, a Assembléia de Deus, já admitem diaconisas em seu rol.

Pregador Medina

Nenhum comentário:

Postar um comentário